Sensos-e Vol: III Num: 1  ISSN 2183-1432
URL: http://sensos-e.ese.ipp.pt/?p=10648

Associações/grupos/coletivos portugueses e questões Trans

Autor: Ana Ferreira Afiliação: Nenhuma

Resumo: No presente artigo é apresentado um estudo feito no âmbito do projeto de investigação “Sexualidade e Género em Contextos de Educação”.
Neste estudo foram selecionadas/os associações/grupos/coletivos portugueses que abordam questões de identidade de género e transgenerismo. Após serem selecionadas/os estas/es associações/grupos/coletivos, foram analisados os seus websites e redes sociais (Facebook e Twitter) de forma a tentar perceber como é o transgenerismo abordado nestas plataformas.
O artigo começa por apresentar o estudo e fazer um enquadramento teórico, passando a explicar a metodologia usada e os resultados obtidos.
O estudo realizado permitiu conhecer várias/os associações/grupos/coletivos portugueses que podem ser uma fonte de apoio para pessoas transgénero, familiares destas, assim como de escolas que procurem apoio para abordar esta temática, quer para combater situações de discriminação relacionadas com a identidade e expressão de género.

Palavras-Chave: Transgenerismo, Identidade de Género, Associações, Websites, Redes Sociais

Abstract: This article presents findings from a study developed within the scope of the research project "Sexuality and Gender in Contexts of Education."
In this study a set of Portuguese associations/groups/collectives that address gender identity issues and transgenderism were selected. Those associations/groups/collectives websites and social networks (Facebook and Twitter) were analysed in order to try to understand how transgenderism is addressed on these platforms.
The article starts with an introduction of the study, moves on to detailing theoretical concepts and ends by explaining the methodology used and the results obtained.
The aforementioned study allowed to identify several Portuguese associations/groups/collectives, that can act as a source of support for transgender persons and their families, as well as to schools who seek to address this issue and want to fight against situations related with identity and gender expression discrimination.

Keywords: Transgenderism, Gender Identity, Associations, Websites, Social Networks

Associações/grupos/coletivos portugueses e questões Trans

Autor: Ana Ferreira Afiliação: Nenhuma

1. Introdução

Este artigo apresenta um estudo realizado no âmbito do projeto de investigação “Sexualidade e Género em Contextos de Educação” que tem como objetivo aprofundar o estudo das dimensões Sexualidade e Género em diferentes contextos de educação formal, não formal e informal, nomeadamente em Educação Básica, em Educação Social e no Espaço Público. Ao pretender caracterizar as visibilidades e invisibilidades de questões relacionadas com a Sexualidade e Género e com as consequências das mesmas no que se refere às (des)igualdades e à cidadania, sentiu-se a necessidade de estudar quais as associações/grupos/coletivos portugueses abordam questões relacionadas com a identidade de género, nomeadamente como é que o transgenerismo é abordado nos seus websites e nas redes sociais (Facebook e Twitter).

Para uma compreensão total deste artigo, é necessário conhecer alguns conceitos que estão relacionados com a temática da identidade de género e transgenerismo.

A identidade de género refere-se ao sentimento que cada um tem de ser homem ou mulher, que nem sempre corresponde ao seu sexo biológico (Public Health Agency of Canada, 2011). Quando isto acontece, a pessoa pode identificar-se como transsexual ou outra categoria dentro do transgenerismo (American Psychological Association, 2011). O sexo biológico refere-se ao conjunto de características biológicas como os cromossomas sexuais, as gónadas, os órgãos reprodutores internos e os órgãos genitais, que nos definem como machos, fêmeas ou intersexo (American Psychological Association, 2011). Segundo a Rede Ex Aequo (2002-2014), intersexo refere-se aos seres humanos “que tem órgãos genitais/reprodutores (internos e/ou externos) masculinos e femininos, em simultâneo, ou cromossomas que não são nem XX nem XY”.

A ILGA Portugal (s.d.) refere que Leslies Feinberg considera o termo transgénero um “chapéu de chuva” que inclui “todas as pessoas cuja identidade de género, ou maneira como exprimem essa identidade, não está de acordo com as normas sociais típicas para homens e mulheres, e que devido a isto são oprimidas pela sociedade” (ILGA Portugal, s.d., p. 3). Segundo a mesma associação, estão incluídos/as neste termo mulheres com aspeto masculino, homens com aspeto feminino, andróginos/as, travestis, genderqueers, intersexuais e transexuais.

O transgenerismo é totalmente independente da orientação sexual (Matias & Silva, 2011). Esta refere-se à atração física e emocional que sentimos por alguém (Public Health Agency of Canada, 2011), que pode ser de sexo diferente (heterossexualidade), do mesmo sexo (homossexualidade) ou de ambos os sexos (bissexualidade) (APF, s.d.). Existem, também, pessoas que não sentem atração sexual por ninguém e não revelam interesse por qualquer atividade sexual – assexualidade (American Psychological Association, s.d.).

A transexualidade encontra-se dentro do termo transgenerismo, mas refere-se a uma situação mais específica. Segundo a Rede Ex Aequo (2002-2014), um/a transexual é uma pessoa que “deseja que o seu sexo biológico corresponda à sua identidade de género, mudando assim o seu corpo através de hormonas e/ou cirurgias”, não desejando, por vezes, fazer a cirurgia genital.

As pessoas transgénero sofrem de discriminação, por se comportarem de maneira diferente do que a maioria das pessoas do seu sexo biológico, seja pela forma de se vestir, maneirismos ou comportamentos/atitudes, que não se adequem aquilo que é esperado, sendo por vezes insultados/as e agredidos/as (Matias & Silva, 2011). É necessário haver uma educação para a diversidade e que mostre “que ao género estão associados uma série de construções que, enquanto tal, não passam de convencionais” (Matias, & Silva, 2011, p.6), de forma a se evitar a transfobia, que é o termo utlizado para “se referir a diversas formas de violência, discriminação, ódio, rejeição e atitudes negativas sobre aqueles que transgridem ou não se encaixam nas expectativas sociais sobre as normas de género” (Platero, 2014, p. 211).  A transfobia pode manifestar-se de várias formas, como a violência física, verbal, a exclusão, discriminação e a forma estereotipada como muitas vezes os/as transgénero são representados/as nos meios de comunicação social (Platero, 2014).

No presente artigo são utilizados links para os websites analisados de forma a permitir uma leitura mais interativa.

2. Metodologia de seleção e análise

A seleção das associações a serem analisadas, assim como grupos e coletivos, foi feita tendo em conta os conhecimentos prévios das investigadoras do projeto, que já conheciam algumas associações, a lista de associações LGBT do portal PorugtalGay.pt (*), as páginas das Marchas Orgulho Gay, de Lisboa(*)  e Porto(*) , e os próprios websites das associações, que, por vezes, referem outras associações. De acordo com este procedimento foram selecionadas as seguintes associações, grupos e coletivos:

Tabela 1: Lista de associações/grupos/coletivos

Associação/Grupo/Coletivo

Links

AMPLOS https://amplosbo.wordpress.com/
http://www.amplos.pt/
https://www.facebook.com/Amplos-Bring-out-963469597030557/?fref=ts
API – Associação Pela Identidade http://apidentidade.blogspot.pt/
https://apidentidade.wordpress.com/
https://www.facebook.com/apidentidade
https://twitter.com/apidentidade
Bichas cobardes http://www.bichascobardes.org/
https://www.facebook.com/bichascobardes/
https://twitter.com/bichascobardes
Caleidoscópio LGBT http://www.caleidoscopiolgbt.org/
https://www.facebook.com/caleidoscopiolgbt/
https://twitter.com/caleidoscoplgbt
Casa Qui – Associação de Solidariedade Social https://www.casa-qui.pt/
https://www.facebook.com/casaqui.assoc/
https://twitter.com/CasaQui_
Grupo de trabalho Identidade XY – Grupo de Trabalho LGBT da Polícia de Segurança Pública https://identidadexy.wordpress.com/
https://twitter.com/identidadexy
Grupo Transexual Portugal https://pt-pt.facebook.com/Transexual-Portugal-206480776058294/
ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero http://ilga-portugal.pt/ilga/index.php
www.facebook.com/ilgaportugal
https://twitter.com/ilgaportugal
Jano https://pt-pt.facebook.com/jano.portugal/
https://twitter.com/janoportugal
Lóbula https://www.facebook.com/colectivo.lobula
Não Te Prives http://naoteprives.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/ntprives
https://twitter.com/naoteprives
Opus Gay http://www.opusgay.org/
https://www.facebook.com/Opus-Gay-182225728502109/
https://twitter.com/opus_gay
Panteras Rosa http://www.panterasrosa.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/Panteras-Rosa-167629923258311/
Pride Azores http://prideazores.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/PrideAzores-143194466030073/?fref=ts
https://twitter.com/prideazores
Rede ex aequo https://www.rea.pt/
https://www.facebook.com/redeexaequo
https://twitter.com/redeexaequo

A metodologia utilizada na tese de doutoramento “Reconceptualising Public Spaces of (In)Equality: Sensing and Creating Layers of Visibility” para analisar websites LGBT, foi adaptada para o contexto desta investigação, tendo sido criadas as grelhas de análise que serão apresentadas de seguida.

Tabela 2: Grelha de análise de Websites

  Itens
1 Identificação
1.1. Título Registar
1.2. URL Registar
1.3. Tipo Registar Website/blog (…)
1.4. Público-alvo LGBT/LGBTI/Feminista/T (…) Existe informação sobre o público-alvo?
2 Informação
2.1. Existe uma indicação clara sobre os/as responsáveis? Não/Registar Grupo/associação/dirigentes
2.2. Existe uma indicação clara sobre os/as autores/as do website? Não/Registar Identificação pessoal
2.3. Os/as autores/as do website são os/as autores/as do conteúdo? Sim/Registar
2.4. Existe algum contacto? Não/Registar Mail/morada/telefone
2.5. Existe uma descrição do website? Não/Registar
2.6. Existe informação sobre os objetivos? Não/Registar
2.7. Existe informação sobre a última atualização do site? Não/Registar
2.8. Existe informação sobre a data de criação do site? Não/Registar
2.9. Data da última publicação Registar
3 Homepage
3.1. Quais os itens da homepage? Registar (menus/textos/logos/fotografias/vídeos…)
3.2. Quantos itens tem o menu? Número
3.3. Quais são os itens do menu? Registar
4. Conteúdo
4.1. Existem conteúdos relacionados com o transgenerismo? Não/Registar No ano 2016 (blogs).
4.2. Existem conteúdos informativos sobre o transgenerismo? Não/Registar No ano 2016 (blogs).
4.3. Existe informação sobre como pedir ajuda em casos de dúvidas sobre a identidade de género? Não/Registar No ano 2016 (blogs).
4.4. Existe informação sobre como pedir ajuda em casos de transfobia? Não/Registar No ano 2016 (blogs).
5. Projetos
5.1. Existe informação sobre os projetos em que estão envolvidos? Não/Registar
6. Redes sociais
6.1. Existem links para redes sociais? Não/Registar

Após ter sido iniciada a análise dos websites (tabela 2), foi notório que alguns pontos da grelha de análise não seriam importantes para o objetivo desta investigação, sendo por isso retirados alguns dos tópicos de análise do ponto dois e eliminando o ponto três na sua totalidade, de forma a que o foco da atenção estivesse mais centrado nas questões relacionadas com o transgenerismo, do que com características do website e da sua construção e organização. Relativamente à análise do conteúdo, este ponto foi também alterado, pois as questões 4.1/4.2 e 4.3/4.4 acabavam por ser redundantes. Sentiu-se também a necessidade de incluir um ponto sobre os recursos fornecidos pelas associações, pois logo nas primeiras análises foi possível observar que algumas associações forneciam recursos, dos quais era possível fazer download, muitos dos quais são boas fontes de informação quer para pessoas transgénero, quer para familiares e amigos/as ou até mesmo para professores/as. Posto isto, foi feita uma adaptação da primeira grelha de análise (tabela 2) e passou-se a usar uma nova grelha (tabela 3), com as alterações referidas.

Tabela 3: Grelha de análise de Websites (Adaptação após primeiras aplicações da primeira grelha)

  Itens
1 Identificação
1.1. Título Registar
1.2. URL Registar
1.3. Tipo Registar Website/blog (…)
1.4. Público-alvo LGBT/LGBTI/Feminista/T (…) Existe informação sobre o público-alvo?
2 Informação
2.1. Existe uma indicação clara sobre os/as responsáveis? Não/Registar Grupo/associação/dirigentes
2.2. Existe algum contacto? Não/Registar Mail/morada/telefone
2.3. Existe informação sobre os objetivos? Não/Registar
2.4. Data da última publicação Registar
3. Conteúdo
3.1. Existem conteúdos relacionados com o transgenerismo? Não/Registar Registar os menus onde se encontram os conteúdosAno 2016 (blogs)
3.2. Existem recursos para fazer download sobre transgenerismo? Não/Registar Registar os menus onde se encontram os documentos.Nome dos documentos.
3.3. Existe informação sobre como pedir ajuda em casos de dúvidas sobre a identidade de género/em casos de transfobia? Não/Registar
4. Projetos
4.1. Existe informação sobre os projetos em que estão envolvidos? Não/Registar
5. Redes sociais
5.1. Existem links para redes sociais? Não/Registar

A grelha para análise das páginas de Facebook e Twitter (tabela 4) foi adequada, não tendo sofrido alterações. Em relação às publicações, devido ao volume das mesmas, tanto no Facebook como no Twitter, foram tidas em conta apenas as do mês de março.

Tabela 4: Grelha de análise da página do Facebook/Twitter

  Itens
1 Identificação
1.1. Título Registar
1.2. URL Registar
1.3. Público-alvo LGBT/LGBTI/Feminista/T (…) Existe informação sobre o público-alvo?
2 Informação
2.1. Existe algum contacto da associação/grupo/coletivo? Não/Registar Mail/morada/telefone
2.2. Existe informação sobre os objetivos da associação/grupo/coletivo? Não/Registar
2.3. Existe informação sobre os responsáveis/dirigentes da associação/grupo/coletivo? Não/Registar
2.4. Existe link para o website? Não/Registar
3. Conteúdo
3.1. Data da última publicação Registar (mês/ano)
3.2. No último mês existem conteúdos relacionados com o transgenerismo? Não/Registar

As análises das páginas das redes sociais foram realizadas durante a semana de 27 de março a 2 de abril e os websites de 3 a 9 de abril.

3. Resultados obtidos

AMPLOS – Associação de Mães e Pais Pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género

Tabela 5: AMPLOS – Redes sociais e Website

Facebook

https://www.facebook.com/Amplos-Bring-out-963469597030557/?fref=ts

Figura1_Amplos

Figura 1: Screenshot de parte da homepage do website: https://amplosbo.wordpress.com

Figura2_Amplos

Figura 2: Screenshot de parte da homepage do websitehttp://www.amplos.pt/

A AMPLOS é uma associação cujo objetivo é opor-se “a todas as formas de discriminação relacionadas com a orientação sexual e identidade de género” (AMPLOS, 2012) de forma a tornar a sociedade mais justa (AMPLOS, 2012) .Para esta associação foram tidos em conta dois websites (figura 1 e 2) e a sua página de Facebook (tabela 5). Não utilizam Twitter.Ambos os websites deixam claro os/as responsáveis pela associação, os contactos da mesma e o público-alvo. Nos mesmos existe uma partilha de notícias/atualidades sobre transgenerismo e é possível encontrar recursos informativos, como um glossário e vários documentos dos quais se pode fazer download. Na página do Facebook, durante o mês de março existiram cinco publicações relacionadas com o transgenerismo. Estas publicações foram acerca de notícias/atualidades sobre o tema, no entanto, uma delas continha definição de conceitos (identidade de género, expressão de género…) e outra continha uma hiperligação para um documento que consideravam importante para trabalhar com pais de LGBT.

API – Ação Pela Identidade

Tabela 6: API – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/apidentidade

https://twitter.com/apidentidade

Figura3_API

Figura 3: Screenshot de parte da homepage do website: https://apidentidade.wordpress.com/

Figura4_API

Figura 4: Screenshot de parte da homepage do website: http://apidentidade.blogspot.pt/

A API – Ação pela Identidade – “é uma organização não-governamental liderada por jovens ativistas e direcionada para a defesa e estudo da diversidade de género e de características sexuais, incluindo a experiência das pessoas trans e intersexo” (Ação Pela Identidade – API, s.d.), sendo tratadas essencialmente questões trans e intersexo (Ação Pela Identidade – API, s.d.) . Para a API foi tido em conta dois websites (figura 3 e 4) e as suas páginas de Facebook e Twitter (tabela 6). A análise quer dos websites, quer das redes sociais referidas permitem perceber que a API é uma associação mais focada no ativismo, com o objetivo de lutar pela visibilidade e direitos das pessoas trans e intersexo. Os conteúdos de ambos os websites estão todos relacionados com questões trans e intersexo, não sendo possível fazer download de documentos sobre o tema. No entanto, num dos websites existe um menu “Recursos”, ainda em atualização, onde já existem documentos sobre questões intersexo. Neste mesmo website é possível encontrar testemunhos de pessoas trans (intervenções em audições públicas), que poderão ser importantes para outras pessoas trans que se encontrem a visitar este website. No website desta associação(*) é possível encontrar informação sobre a equipa que trabalha nesta associação e a forma de entrar em contacto com a mesma.Nas redes sociais são publicadas notícias/atualidades sobre esta temática, sendo esta associação mais ativa no Facebook.


Bichas cobardes

Tabela 7: Bichas Cobardes – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/bichascobardes/

https://twitter.com/bichascobardes

Figura5_BichasCobardes

Figura 5: Screenshot de parte da homepage do website: http://www.bichascobardes.org/

Bichas cobardes é um grupo “focado em educar e “empoderar” a comunidade LGBTQ feminista” (Bichas Cobardes, s.d.). No website (figura 5) deste grupo não foi possível perceber os/as responsáveis pelo mesmo, mas existe informação sobre o contacto.Relativamente aos conteúdos, relacionados com o transgenerismo, não existem, no ano 2016, nenhumas publicações. Nas páginas de Facebook e Twitter (tabela 7), no mês de março, existiam publicações com notícias/atualidades e vídeos sobre o transgenerismo, sendo maior o número de publicações no Facebook.

Caleidoscópio LGBT

Tabela 8: Caleidoscópio LGBT – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/caleidoscopiolgbt/

https://twitter.com/caleidoscoplgbt

Figura6_CaleidoscopioLGBT

Figura 6: Screenshot de parte da homepage do website: http://www.caleidoscopiolgbt.org/

O Caleidoscópio LGBT é um coletivo cujo website (figura 6) e redes sociais (tabela 8) foram analisados.No website não foi possível identificar os/as responsáveis por este coletivo, no entanto o objetivo do mesmo é bastante claro, visto que é referido que este surgiu “fruto da vontade de um conjunto de ativistas em lutar para diminuir a LGBTfobia ainda existente, sobretudo no norte de Portugal” (Caleidoscópio LGBT, 2007-2013), assim como a sua meta que se foca no apoio, não só às pessoas LGBT, como à causa LGBT e também no esclarecimento da população em relação à orientação sexual e identidade de género (Caleidoscópio LGBT, 2007-2013). Existem conteúdos relacionados com questões trans, sendo um deles um menu “FAQ” (Frequently Asked Questions) LGBT, onde existe uma secção com questões sobre identidade de género e onde se podem encontrar os símbolos LGBT, sendo referidos o símbolo transgénero e a bandeira transgénero.Ainda no website referido, é possível encontrar informação sobre o facto deste coletivo realizar sessões para a população em geral e em estabelecimentos de ensino secundário e superior, com o objetivo de esclarecer a população, alunos/as, encarregados/as de educação, professores/as entre outros, assim como incentivar o debate sobre questões LGBT. No Facebook e Twitter, não existiram publicações, durante o mês de março, sobre o transgenerismo.

Qui – Associação de Solidariedade Social

Tabela 9: Casa Qui – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/casaqui.assoc/

https://twitter.com/CasaQui_

Figura7_CasaQui

Figura 7: Screenshot de parte da homepage do websitehttps://www.casa-qui.pt/

A Casa Qui – Associação de Solidariedade Social é uma associação que foi criada com o objetivo de garantir que a população LGBT “recebe respostas adequadas na área da saúde mental, da ação social e da educação, que lhes permitam uma verdadeira igualdade de oportunidades” (CasaQui, 2016). Esta associação intervém essencialmente no apoio em casos de violência doméstica/familiar e no acompanhamento psicológico de pessoas envolvidas em questões LGBT, agindo prioritariamente no caso de jovens que sofram violência doméstica devido à sua orientação sexual, identidade e/ou expressão de género e em casos de violência entre casais do mesmo sexo (CasaQui, 2016).

No website (figura 7) da Casa Qui não se encontram recursos dos quais se possam fazer download. Porém existe uma grande oferta de apoio, desde consultas de psicologia para LGBT e para os seus familiares, apoio de emergência em caso de violência , expulsão de casa e ações de sensibilização sobre orientação sexual, identidade e expressão de género. É possível também encontrar um conjunto de perguntas e respostas sobre como lidar com os pais e mães; como pais e mães podem ajudar e ainda questões sobre violência. É ainda possível conhecer dois projetos em que a associação está envolvida, um deles já finalizado e o outro sendo um estudo sobre discriminação de jovens LGBT no seu ambiente familiar. Em relação às redes sociais (tabela 9) o Twitter não é atualizado desde setembro de 2014 e no Facebook foram publicadas notícias/atualidades sobre questões trans.

Grupo de trabalho Identidade XY – Grupo de Trabalho LGBT da Polícia de Segurança Pública

Tabela 10: Grupo Identidade XY – Redes Sociais

Twitter

https://twitter.com/identidadexy

Figura8_IdentidadeXY

Figura 8: Screenshot de parte da homepage do website: https://identidadexy.wordpress.com/

O grupo de trabalho Identidade XY “surgiu pela necessidade de se abordar e discutir uma questão há muito reconhecida e trabalhada noutros países: a homossexualidade no seio das polícias” (Grupo de Identidade XY, s.d.). Embora a designação deste grupo aponte como público-alvo a comunidade LGBT, o foco do mesmo está mais direcionado para questões de orientação sexual, como é possível constatar na citação acima. Foram analisados o seu website (figura 8) e página do Twitter (tabela 10), porém as últimas publicações eram de janeiro de 2013 e fevereiro de 2010, respetivamente.

GTP – Grupo Transexual Portugal

Tabela 11: GTP – Redes Sociais

Facebook

https://pt-pt.facebook.com/Transexual-Portugal-206480776058294/

O GTP (Grupo Transexual Portugal) não possui um website, nem Twitter, foi por isso analisada apenas a sua página no Facebook (tabela 11). Nesta página não é possível ter noção dos/as responsáveis por este grupo, no entanto fica claro que são tratadas, essencialmente, questões de transexualidade, pois é mencionado que o grupo foi criado “por se ter considerado haver necessidade de uma voz transexual própria, independente dos lobbies clínicos e LG” (Transexual Portugal, s.d.). Ainda nesta página, este grupo define aquilo porque está disposto a lutar, deixado clara uma postura ativista, de defesa dos direitos dos/as transexuais, contra a patologização dos/as mesmos/as, contra uma associação entre a transexualidade e as cirurgias de redesignação de sexo, de luta contra transfobia na comunidade LGBT e fora dela, entre muitas outras (Transexual Portugal, s.d.). Relativamente às publicações, durante o mês de março, relacionadas com o transgenerismo, estas foram bastante elevadas, visto ser um grupo cujo publico-alvo é o trans. Foram publicadas/partilhadas desde notícias/atualidades sobre esta temática, vídeos e uma hiperligação para uma tese de doutoramento intitulada “Trans géneros: uma abordagem sociológica da diversidade de género”.

ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero

Tabela 12: ILGA – Redes Sociais

Facebook

Twitter

www.facebook.com/ilgaportugal

https://twitter.com/ilgaportugal

Figura9_ILGA

Figura 9: Screenshot de parte da homepage do website: http://ilga-portugal.pt/ilga/index.php

A ILGA Portugal é uma associação que tem “por principal objetivo a integração social da população lésbica, gay, bissexual e transgénero (LGBT) em Portugal através de um programa alargado de apoio no âmbito social que garanta a melhoria da sua qualidade de vida” (ILGA Portugal, s.d.) propondo-se a lutar contra a discriminação, tendo ela por base a orientação sexual e/ou a identidade de género (ILGA Portugal, s.d.). No website (figura 9) da ILGA é possível perceber os/as responsáveis por esta associação, assim como várias formas de a contactar. Existem vários conteúdos relacionados com o transgenerismo e vários documentos dos quais é possível fazer download e que podem ser importantes “ferramentas” de trabalho. Estes documentos podem ser encontrados no menu “Área de trabalho” e estão divididos por áreas como: educação, identidade de género, saúde e violência. A ILGA oferece, também, ajuda específica em casos de dúvidas em relação à identidade de género e transfobia, desde a Linha LGBT, à oferta de serviços de integração social e aconselhamento psicológico e possuem um website dedicado à violência contra pessoas LGBT – http://violencia.ilga-portugal.pt/. Ainda no website da ILGA é possível ler sobre os projetos em que a mesma está envolvida, estando neste momento em curso dois projetos relacionados com questões trans, um sobre violência contra pessoas LGBT e outro sobre a lei de identidade de género. Relativamente às redes sociais (tabela 12), no mês de março, a ILGA esteve bastante ativa quer no Facebook, quer no Twitter, publicando várias notícias/atualidades sobre a temática e publicaram sobre audiências com ministros (justiça e saúde) onde procuraram lutar pelos direitos das pessoas transgénero.


Jano – Associação de Apoio a Pessoas com Disforia de Género

Tabela 13: Jano – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://pt-pt.facebook.com/jano.portugal/

https://twitter.com/janoportugal

Segundo a página no Facebook, a Jano é uma associação que “pretende apoiar as pessoas com disforia de género no seu processo de transição através da facilitação no acesso aos diversos serviços e um acompanhamento monotorizado e individualizado” (Associação Jano Portugal, s.d.). Esta associação não possui um website, tendo sido recolhidas informações apenas na sua página de Facebook e Twitter (tabela 13). Relativamente às publicações, estas são as mesmas, quer no Facebook quer no Twitter, e referem-se a notícias/atualidades sobre questões relacionadas com o transgenerismo. Não foi possível encontrar informação em relação aos/às responsáveis em nenhuma das redes sociais, porém no Facebook encontram-se os contactos da mesma e fica claro que esta associação promove uma série de apoios e cuidados a pessoas cuja identidade de género e o sexo que lhes foi atribuído à nascença não estão em conformidade.

Lóbula

Tabela 14: Lóbula – Redes Sociais

Facebook

https://www.facebook.com/colectivo.lobula

A Lóbula é um coletivo que possui apenas página de Facebook (tabela 14) e que tem “como horizonte um panorama cultural trans, queer e feminista revitalizado, para lá da normatividade que nos constrange” (Lóbula, s.d.). Não é possível perceber os/as responsáveis por este coletivo, apenas que é constituído por “artistas, ativistas, académicas e outras interessadas” (Lóbula, s.d.). Durante o mês de março foram publicadas várias notícias/atualidades sobre a temática trans.

Não Te Prives

Tabela 15: NTP – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/ntprives

https://twitter.com/naoteprives

Figura10_NTP

Figura 10: Screenshot de parte da homepage do website: http://naoteprives.blogspot.pt/

O Não te Prives define-se, no seu website (figura 10) como “um grupo constituído por mulheres e homens muito diferente entre si” (Não Te Prives, s.d.), mas que tem como objetivo a luta pela discriminação, sendo contra a homofobia, contra a transfobia, contra a bifobia, contra o sexismo” (Não Te Prives, s.d.). Para este grupo foram analisados o seu website (figura 10), Facebook e Twitter (tabela 15). As últimas publicações no website e Twitter são de fevereiro de 2012 e novembro de 2014, respetivamente. No Facebook foram encontradas duas publicações, no mês de março, sobre questões trans.

Opus Gay

Tabela 16: Opus Gay – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/Opus-Gay-182225728502109/

https://twitter.com/opus_gay

figura11_OpusGay

Figura 11: Screenshot de parte da homepage do website: http://www.opusgay.org/

A Opus Gay é uma associação em que é possível encontrar os/as seus/suas responsáveis e contactos no seu website (figura 11). Esta associação foi “criada para promover a solidariedade entre todos os membros da comunidade LGBT (gay, lésbica, bissexual e transgender) portuguesa, ultrapassando fronteiras políticas, geográficas, sociais ou etárias” (Opus Gay, 2009) e que procura apoiar e defender os direitos humanos (Opus Gay, 2009). Na homepage deste website é possível encontrar notícias sobre questões trans. No Facebook (tabela 16) foram partilhadas notícias/atualidades sobre transgenerismo, porém no Twitter (tabela 16) não existem publicações sobre este tema.

Panteras Rosa

Tabela 17: Panteras Rosa – Redes Sociais

Facebook

https://www.facebook.com/Panteras-Rosa-167629923258311/

Figura12_PanterasRosa

Figura 12: Screenshot de parte da homepage do website: http://www.panterasrosa.blogspot.pt/

Para este grupo foi tido em conta o seu website (figura 12) e página de Facebook (tabela 17). Panteras Rosa é um grupo cujo website não deixa claro nem os/as responsáveis, nem os objetivos do mesmo. Porém, encontra-se em destaque a frase “Meter a lesbigaytransfobia na pia” (Panteras Rosa, s.d.), o que demonstra que um dos focos deste grupo será a luta contra a homo, bi e transfobia. Neste website foram encontradas duas publicações, no ano 2016, relacionadas com questões trans. Na página de Facebook este grupo já deixa claro o seu objetivo, pois define-se como “um movimento coletivo e sem hierarquia, que aposta numa democracia radical e na ação direta contra discriminações e agressões de que é alvo a comunidade LGBT” (Panteras Rosa, s.d.). Referem ainda, na mesma página, que “são um projeto de denúncia e combate à lesbigaytransfobia e um observatório deste tipo de discriminação” (Panteras Rosa, s.d.). Relativamente às publicações feitas nesta página, foram um dos grupos, dentro dos analisados, com mais publicações relacionadas com o transgenerismo, publicando várias notícias/atualidades sobre o tema.

Pride Azores

Tabela 18: Pride Azores – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/PrideAzores-143194466030073/?fref=ts

https://twitter.com/prideazores

Figura13_PrideAzores

Figura 13: Screenshot de parte da homepage do website: http://prideazores.blogspot.pt/

A associação Pride Azores “tem por finalidade o apoio e integração social da população lésbica, gay, bissexual e transgénero (LGBT) e das suas famílias na Região Autónoma dos Açores, através de programas educativos, sociais e culturais” (Pride Azores, s.d.). No website (firura 13) desta associação não se encontram publicações sobre transgenerismo no ano 2016, visto que a última publicação foi em outubro de 2015, nem recursos sobre esta temática. Não é possível perceber os/as responsáveis por esta associação. Na página de Facebook (tabela18) não foram encontradas publicações sobre o transgenerismo e a última publicação do Twitter (tabela 18) é de novembro de 2012.

Rede ex aequo

Tabela 19: Rede ex aequo – Redes Sociais

Facebook

Twitter

https://www.facebook.com/redeexaequo

https://twitter.com/redeexaequo

Figura14_redeExAequo

Figura 14: Screenshot de parte da homepage do website: https://www.rea.pt/

Esta associação define-se, no seu website (figura 14), como “uma rede de apoio, quebra de isolamento e ativismo para jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexo e apoiantes entre os 16 e os 30 anos” (Rede ex aequo, 2002 – 2016) e que tem como objetivo a não discriminação e integração de jovens LGBTI, entre outros (Rede ex aequo, 2002 – 2016). No website referido é possível encontrar os/as responsáveis pela associação, contactos da mesma e vários conteúdos sobre o transgenerismo, desde a divulgação de grupos locais da associação onde são discutidas questões LGBTI, divulgação de eventos, uma secção de questões sobre transgenerismo e um glossário LGBTI. Relativamente à possibilidade de fazer download de documentos informativos, esta associação no seu menu “Projetos” tem alguns documentos sobre esta temática, alguns deles direcionados para professores/as. A rede ex aequo fornece também uma lista de contactos de apoio em diferentes situações, no menu “Apoio” (perguntas possíveis) esclarecem os jovens no caso de expulsão de casa e violência familiar e encaminham para o website da ILGA Portugal dedicado à violência contra pessoas LGBT ( http://violencia.ilga-portugal.pt/ ). Relativamente aos projetos em que esta associação está envolvida, estes podem ser consultados no menu “Projetos”. Neste menu pode-se encontrar o projeto “Observatório de educação LGBT”, onde estão disponíveis vários relatórios e onde pode ser preenchido online um questionário ( https://www.rea.pt/oe ), que pretende recolher dados sobre situações de discriminação que tenha por base a orientação sexual, identidade e expressão de género vividas em contexto escolar. É ainda possível recolher informações sobre o projeto “Educação LGBTI” que “visa uma intervenção educacional através da disseminação de informação sobre os temas homossexualidade, bissexualidade e identidade de género entre professores e alunos do 7º ao 12º ano de escolaridade, formadores de professores, professores estagiários e alunos do ensino superior” (Rede ex aequo, 2002 – 2016) .

Nas redes sociais (tabela 19), o Twitter desta associação não tem novas publicações desde janeiro de 2016, já no Facebook foram realizadas publicações sobre questões trans, sendo de destacar que esta foi a única associação, no mês de março, que fez uma publicação sobre denúncias no caso de bullying homofóbico e transfóbico, partilhando um vídeo sobre a campanha #QuebraOSilêncio e partilhando o link – https://www.rea.pt/denuncia/ – para denúncias.

4. Conclusão

O estudo apresentado neste artigo teve como objetivo conhecer as associações/grupos/coletivos portugueses que abordam questões relacionadas com a identidade de género e a forma como abordam a temática do transgenerismo, tendo sido feita uma análise aos seus websites e redes sociais (Facebook e Twitter).

Foram analisados os websites e as redes sociais de quinze associações/grupos/coletivos, que tratam questões trans e que defendem e lutam pelos direitos das pessoas transgénero. Destas quinze associações/grupos/coletivos, duas tratam exclusivamente de questões trans e uma de questões trans e intersexuais.

Estas associações podem ser uma fonte de apoio para as pessoas transgénero, para os/as seus/suas familiares, amigos/as e também para escolas que necessitem de ajuda e intervenções sobre esta temática. Nos websites e redes sociais é possível encontrar os contactos destas associações e as próprias redes sociais podem ser uma forma de pedir apoio. Algumas das associações referidas oferecem apoio em casos de violência e discriminação.

Nos websites destas associações são, por vezes, fornecidos documentos e existem conteúdos que podem esclarecer dúvidas e informar sobre esta temática, quer no caso de pessoas com dúvidas em relação à sua identidade de género, quer no caso de familiares, amigos/as, professores/as, entre outros/as, que procurem mais conhecimento sobre esta temática. É ainda possível conhecer os projetos em que algumas das associações estão envolvidas, estes que estão relacionados com a violência contra pessoas LGBT, com a lei da identidade de género, com a recolha de dados sobre a discriminação que tenha por base a orientação sexual e identidade e expressão de género em contexto escolar, entre outros.

As redes sociais, neste caso o Facebook e Twitter, são também um forma pela qual se pode ter acesso a estas associações. Pela análise feita, é notório que as publicações relacionadas com o transgenerismo, no mês de março, foram essencialmente partilha de notícias/atualidades. Devido à grande utilização dada pelos/as jovens às redes sociais, seria importante que houvesse uma maior partilha de conteúdos informativos e também sobre formas de denúncia em caso de discriminação que tenha por base a identidade e expressão de género.



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